quarta-feira, 14 de março de 2012

Visita de Estudo 5º ano Grutas da Moeda – Fátima - Batalha


Escola Básica José Ferreira Pinto Basto
Visita de Estudo
5º ano
Grutas da Moeda – Fátima - Batalha

Saindo agora da minha escola para uma visita fazer,
sei que com ela poderei igualmente crescer!!!
20 de Março 2012

As Grutas da Moeda localizam-se em S. Mamede, Fátima. Tem uma extensão visitável de 350 metros, uma profundidade de 45 metros e  uma temperatura média de 18ºC no interior.   Foram descobertas em 1971 por dois caçadores. As grutas da Moeda são formadas por processos de erosão e corrosão e possuem cristalizações, sendo a rocha predominante o calcário. Segundo diversos estudos, estas grutas remontam ao período Jurássico médio.
       Os nomes das salas que compõem as grutas são: Presépio, Pastor, Cascata, Virgem, Cúpula Vermelha, Marítima, Capela Imperfeita, Bolo de Noiva, Abóbada Vermelha e Fonte das Lágrimas. Segundo a tradição local, um homem abastado das redondezas, ao passar pelo local, foi atacado e saqueado por um bando de malfeitores que o assassinaram. O corpo foi atirado para o precipício cavernoso e, na pressa, os assaltantes deixaram cair, com o corpo da vítima, o saco das moedas que esta transportava e cujo roubo fora o móvel do crime. As moedas espalharam-se pelo precipício, perdendo-se, o que deu o nome pelo qual ainda hoje é conhecido.
Mosteiro da Batalha
       O Mosteiro de Santa Maria da Vitória (Mosteiro da Batalha) situa-se na Batalha, e foi mandado edificar por D. João I de Portugal como agradecimento à Virgem Maria pela vitória na Batalha de Aljubarrota. Este mosteiro dominicano foi construído ao longo de dois séculos, desde o início em 1386 até cerca de 1517, ao longo do reinado de sete reis de Portugal, embora desde 1388 já ali vivessem os primeiros dominicanos.


Exemplo da arquitectura gótica tardia portuguesa, é considerado património mundial pela UNESCO, e em 7 de Julho de 2007 foi eleito como uma das sete maravilhas de Portugal.
Afonso Domingues iniciou os trabalhos em 1388 e manteve-se à frente das obras até ao ano de 1402. Neste período ergueu-se parte da igreja e o claustro real, dentro do gótico inicial. Mestre Huguet, de origem inglesa, sucedeu-lhe e construiu a capela do fundador, completou a igreja e iniciou o panteão de D. Duarte. São de destacar ainda os contributos de Fernão de Évora, que delineou claustro de D. Afonso V, entre 1448 e 1477.
De planta em cruz latina, o corpo da igreja é dividido em três naves. A cobertura é feita por abóbada de ogivas, assente sobre robustos pilares decorados com capitéis vegetalistas. Encontram-se neste panteão o grandioso túmulo de D. João I e D. Filipa de Lencastre. Outros túmulos da casa real portuguesa encontram-se nas paredes da capela, como são os casos dos infantes D. Pedro ou D. Henrique, ou ainda dos reis D. Afonso V e D. João II.
Da autoria de Mateus Fernandes, as Capelas Imperfeitas, assim designadas por nunca ter sido concluída a sua cobertura, repartem-se em sete capelas inscritas num octógono, sendo o oitavo lado modelado com um belo portal manuelino.

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